Colômbia
A Colômbia tem atraído cada vez mais o interesse das pessoas e foi o destino que escolhi para uma semana livre em junho de 2013. Na capital Bogotá os passeios se concentraram no bairro da Candelaria, com suas casas coloridas e calçadas estreitas, além do Museo Botero para quem admira as pinturas do pintor colombiano Fernando Botero.
Do bairro da Candelaria também é possível ir ao Monserrate, que chega a mais de 3 mil metros de altitude, e de onde você pode ver toda a cidade. Há opções de subir com funicular ou a pé, mas pense bem antes de optar pela segunda forma para não passar o resto da viagem com dor muscular, como foi o meu caso, que mal conseguia subir na beliche do hostel.
Fiquei em Bogotá durante três dias, um fim de semana e uma segunda-feira (que era feriado) e por isso não vi a cidade no seu dia-a-dia em nenhum momento. Mas nesse pouco tempo por lá pude ver que ela é bem movimentada (principalmente no centro), está recebendo muitos turistas brasileiros (é possível escutar português por todo lado) e adora uma festa de salsa. No caminho do aeroporto até o hostel pude ver uma espécie de ônibus-festa, andando pela cidade com pessoas em pé, luz de festa e tocando muita salsa.
Para comprar presentes ou lembranças há o bairro de Usaquén, na feira de artesanatos que ocorre aos domingos, onde também há diversos restaurantes e bares para comer e beber.
Segurança? Não é um bicho de sete cabeças. Não pode dar bobeira, mas não é nada pior do que já convivemos por aqui. Sim, o exército está nas ruas, e eu só vi uma quantidade enorme de militares mesmo quando peguei um ônibus, não prestei atenção no ponto que deveria descer e fui parar praticamente numa favela. Estava tão distraída que só percebi que estava no lugar errado pela quantidade de militares. Desci e peguei um táxi mais por medo de me perder de novo do que por qualquer outra coisa (e táxis são muito baratos na Colômbia).
E se você cansar do friozinho de Bogotá, há a sempre (muito) quente Cartagena.
Além das praias, a cidade – fundada em 1533 – tem como atrações seus prédios históricos na parte murada e as casinhas coloridas com balcões de madeira. Em junho o calor era tão grande que só consegui andar pela cidade de noite e sem o sol quente, mas ainda assim suando bicas.
Para curtir a praia o melhor é ir até uma ilha próxima, já que as praias da cidade até servem para refrescar mas não vão lhe deixar de queixo caído. Em Cartagena é possível encontrar passeios diários de barcos para algumas ilhas, e principalmente para a Playa Blanca. A praia é linda, de areia branca e mar verde transparente, mas se prepare para o número de vendedores ambulantes que são bem insistentes.
Para chegar até Playa Blanca também é possível ir por terra, mas não costuma valer muito a pena. É necessário pegar um ônibus no centro de Cartagena que demora cerca de duas horas para chegar em um rio, onde você pega um barquinho para atravessar e depois mais meia hora em uma moto, sem capacete.
Ah, sobre as fotos tenho que destacar que nessa viagem as fiz com câmera analógica, quando comecei a me empolgar com o mundo dos filmes fotográficos e as câmeras mais antigas.